Olá, leitores. Sei que devem estar se perguntando por que eu vim atualizar isso aqui na véspera da véspera do natal. Sei também que nenhum de vocês esté lendo esse post porque é véspera da véspera de natal. Mas vou dar um breve panorama do porquê cá estou escrevendo.
Ontem acordei com febre às 4 da manhã.
Acordei de novo às 10 vomitando.
Passei o dia todo com febre,
dor de garganta infernal,
dor no corpo e cabeça.
Resultado: hospital hoje.
(/\ poema da amigdalite )
Bom, fechando o parêntesis, hoje eu fui mesmo ao hospital. Cheguei lá disse meus sintomas, o médico pediu para eu abrir a boca e constatou a mesma coisa que todos os clínicos gerais vêm constatando nos últimos 20 anos: "Nossa, suas amígdalas são grandes demais!". Daí me encaminhou para tomar uma injeção com anti-inflamatório no braço e nada mais nada menos que uma... benzetacil.
Sentei lá, a enfermeira chega e coloca o elástico no meu braço (porque primeiro eu ia tomar o anti-inflamatório) e como sempre... nada. Minha veia não apareceu, nem do braço direito nem do esquerdo. Conclusão? Ela teve que furar na parte superior da mão. Vocês acham que eu fiz drama, senti dor? Não mesmo. Isso é pinto pra mim...
Pois bem, depois chegou a hora da bendita. A enfermeira já compadecida de mim, pergunta enquanto abaixo as calças:
- Já tomou benzetacil antes?
- Iiii, muitas vezes.
- Então você sabe que vai doer, né? E muito.
Eu permaneço em silêncio, com aquele ar experiente... de quem já tomou muitas benzetacil na vida... ela enfia a agulha e eu permaneço em silêncio, firme. (Ok, senti uma dor, senti uma dor maior... uma MAIOR E...)
- Prontinho, cabou.
O "bom" da parada é que quando você realmente sente algo que você não aguentaria, o troço acaba. Sério, sempre odiei a idéia de fazer escândalo para ser furada com agulhas. Faço questão de não demonstrar nenhuma dor e sempre subestimar qualquer agulha que seja - as enfermeiras costumam olhar pra mim admiradas. Aliás, eu fui o tipo de criança com todos os problemas que você pode imaginar (de pele, respiratório, alergias, etc.) então eu sempre estava fazendo um exame de sangue, biópsia e tudo que mexesse com agulhas. E era aquela criança que fazia questão de ficar quietinha, sem gritar ou fazer drama só pra no final ver a cara de surpreso do médico me parabenizando.
Enfim, não estou dizendo que a benzetacil não dói... mas tem gente que a superestima. A verdade é que o medo da benzetacil é muito maior do que a dor em si, no final das contas. A enfermeira mandou eu sentar né porque, ela insistia, eu iria começar a sentir uma dor muito forte. Eu sentei? Que nada, peguei minhas coisas e fui andando (um andar totalmente ridículo de quem está com o glúteo dolorido) para o ponto de ônibus. A verdade é que pra ficar sarada mais rápido e num ter que tomar antibiótico, eu topo qualquer medicaçãozinha intravenosa na boa.
E aqui vai uma banana para essas injeções porque