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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Romeu e Julieta? Que nada...

"(...)
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camêlo
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
(...)
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser...
(...)
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz"


Na falta do que escrever, posto aqui essa musica que conheço desde que me entendo por gente (valeu, pai) e que faz parte da minha atual trilha sonora... haha

hasta luego, rs.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sem fim, sem começo

Uma rápida satisfação: eu não abandonei o blog, gente. É que estou sem computador, mas ainda continuo escrevendo em casa. Tenho postado muito pouco por causa das limitações.
Mas só pra não ficar muito ausente do blog, estou postando esse conto de amor (o que não é nem um pouco a minha praia) que, em outro momento, seria impublicável.
haha, enjoy guys.




E no meio das conversas e risadas a gente se beijou - por pensamento, é claro. Foi só quando quebrei o silêncio que o beijo telepático também foi interrompido.

Fizemos amor - embora não tenhamos nos encostado - através das letras de músicas, falávamos o que queríamos sem parecer querer.

Eu sabia o que ela queria, e ela sabia de mim.
Apesar de nenhum dos dois sabermos absolutamente nada.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vida de Cão

Vejam bem, eu só postei esse esboço (ultra cru e secreto, suscetível a várias mudanças) porque ainda não tive tempo para postar algo decente no mês de setembro.



Meu nome é Hunter e eu sei que parece nome de cachorro. Eu sou um cachorro. Esse mesmo - quatro patas, duas orelhas, um rabo e pêlo curto - que você está pensando. Faz dois anos que eu ganhei um dono - ou, como diria o pequeno Arthur, faz dois anos que ele me ganhou. Ao que parece eu fora algum tipo de produto; algo que os humanos chamam de “presente” e acho que o ritual mais próximo, para o termo presente que temos em nossa cultura é o famoso Osso-Duro-de-Roer. O Osso-Duro-de-Roer tem uma história sensacional, aliás.

[No século IV d.C (d.C é a silga referente ao Cão Mor) um osso meio amarelado e realmente duro foi dado de presente para uma cadela, como cortesia, após ser arrancado numa briga de cães lá pelas bandas do Oriente Médio... desde então, esse gesto vem se repetindo sistematicamente a ponto de em todo o ocidente os cães de todas as raças usarem de tal artifício para cortejar as cadelas que, por sua vez, relacionam o Osso-Duro-de-Roer aos "cachorros-conquistadores" à procuda das "cadelas-sem-critério" - isto é, cadelas fáceis demais. Muitos Linguisticãonistas, inclusive, concluem que é por causa do ritual do "Osso-Duro-de-Roer" que os humanos usem os termos "cachorro" e "cadela" de forma pejorativa ao se referir a outro ser humano.

Desde que me mudei para esse novo lar, eu comecei a observar melhor a raça humana e descobri aspectos interessantíssimos sobre "os sofisticados". Quando o pai de Arthur chega do trabalho, por exemplo, e ele ainda está com o carro fora da entrada do condomínio eu começo a latir (não porque, segundo ele, eu fico feliz com sua iminente presença mas sim porque sei que é a hora do meu rolé está chegando), reconhecendo o velho e caquético Fiat Uno do seu Bené. Meus donos ficam animadíssimos com isso e me acham super inteligente e único - quando na verdade ignoram que qualquer cão tem uma capacidade auditiva incrível e um olfato que possui cerca de 215 milhões de células olfativas a mais do que um ser humano.

[continua... um dia, tomara.]