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terça-feira, 26 de abril de 2011

Parabéns, IPJ.




[créditos da foto: Serginho]

Pra quem não sabe, eu sou protestante e membro da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá, carinhosamente apelidada por nós de IPJ. Como esse mês temos celebrado seu aniversário de 40 anos, eu não podia deixar de homenageá-la aqui, ainda que seja de forma bem particular.

Pra começo de conversa, a IPJ é fantasticamente singular no que diz respeito às outras igrejas. Eu posso, e devo estar, puxando sardinha pro nosso lado mas, sei lá, a IPJ tem um encanto. Pessoas de tudo quanto é personalidade, jeito, disposição e corte social. Tem gente que sempre esteve ali, tem gente que chegou agora, gente que vai de vez em quando. Gente que vai e que depois volta. Eu, inclusive, tenho a teoria de que quem chega a congregar nela pelo menos uma vez, tem a vida mudada e vai sofrer um movimento constante como uma onda. Mesmo quem foi embora, uma hora pisa lá de novo, que nem as espumas do mar quando retornam à areia da praia.

A IPJ consegue ter vários significados para mim, sendo todos eles importantes. Quando garotinha ela era meus Domingos. Domingo pra mim não tinha outra conotação a não ser igreja, Escola Bíblica Dominical... Depois dessa fase da infância hoje sei que ela é muito mais que meus Domingos. Ela é mãe, porque encontro amor. Ela é pai, porque me disciplina. Ela é irmã, porque - quantas vezes, meu Deus! - canso de conversar, chorar, rir e me desentender em seus corredores. Ela é vô e vó, deixando eu entrar na cozinha a hora em que eu quiser quando estou com fome.

A IPJ é família, são meus amigos, a banda, o coral, os bancos, minha segunda (ou primeira?) casa, os pastores, a cantina, as salas da EBD, a APAS, as reflexões, os choros, as angústias, os desafios, os departamentos, as programações, o Entre Nós, o Dupla Ação, as palestras, os congresos, os retiros (ah... os retiros), as confusões, os sermãos, os louvores, os corinhos, o gazofilácio, os caras da Bíblia, as reuniões, a ceia, os eventos...

Deus.

Que paz que há naquele lugar. E que privilégio eu tenho de estar num lugar que me propõe algo concreto. Um evangelho pragmático onde eu não vou pregar uma fé que sai de mim e volta para mim mesma.

Que essa igreja continue a salvar as pessoas de si mesmas, de suas enrascadas, de suas solidões, de suas doenças. Não para que se alcance a perfeição. Mas para que, juntos, nós não deixemos morrer o desejo de sermos melhores e entender, como ensina Jesus, o que é amar.

Parabéns, IPJ, e todos vocês que fazem a IPJ ser.



[créditos da foto: Serginho]

2 comentários:

  1. Muito bom fazer parte disso né!?
    E é um prazer fazer parte cntg, mana =)

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  2. opa! sensacional o texto!! parabéns!
    e parabéns a IPJ que faz da nossa vida a sua casa..

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